domingo, 11 de novembro de 2007

Decor Interior - Americana


Oportunidade, trabalho e criatividade!

Neste sábado, dia 10 de novembro, a Decor Interior, na cidade de Americana, foi inaugurada com muita gratificação depois de tanto trabalho dos profissionais e colaboradores.
O importante dessa mostra de decoração é que projetamos para uma família verdadeira, tornando o ambiente real e funcional para o dia-a-dia.
Eu e a Paula Gil executamos o Lavabo da Casa 1. Pensando na necessidade de uso de materiais alternativos e ecologicamente corretos, usamos madeira de demolição nos painéis como revestimento das paredes e rodapés de uma forma prática e criativa.
A Decor está aberta para visitação de terça a domingo das 14h às 21h. O ingresso custa R$17,00 e o visitante terá direito a voltar à mostra quantas vezes quiser!
Mais uma vez é com prazer que trabalhamos juntas. Obrigada pela oportunidade. Valeu, Paula!!

domingo, 19 de agosto de 2007

Feira FESTAS & NOIVAS

... vos declaro marido e mulher...


E depois? Após todos os preparativos, comemorações, emoções e realizações do grande dia do casamento, começa o dia-a-dia da vida a dois. Com esse pensamento e mais a idéia de que "quem casa quer casa", nós, arquitetas do ArqGil Arquitetura, Urbanismo e Decoração (eu, Annie e minha sócia Paula Gil), participamos com muita energia da Feira de Noivas do Shopping Iguatemi em Campinas.


Agora, depois de terminada a feira, posso avaliar que tivemos um ótimo desempenho, e essa idéia de levar um escritório de arquitetura para um ambiente onde novos casais estão começando uma nova vida, foi, sem dúvida, muito proveitosa. E, ademais, as pessoas ficavam surpresas ao encontrar nessa feira um espaço onde podiam conversar sobre sua futura casa ou mesmo conseguir uma assessoria para esclarecer dúvidas de decoração, já que este evento, até então, era voltado exclusivamente para o dia do casamento.


Enfim, foi uma grande experiência e esperamos retomar e atender todos os contatos que tivemos durante esses dias.


Valeu, sócia!! Agora, muito trabalho!

http://www.festasenoivas.com.br/

terça-feira, 10 de julho de 2007

7 Maravilhas do Mundo Moderno - Parte 1

Petra: A cidade de pedra.
"Estrategicamente posicionada numa encruzilhada de rotas que ligavam o Oriente ao Ocidente, a próspera cidade de Petra (onde é hoje o sul da Jordânia) pode ser considerada o mais antigo exemplo de globalização econômica, cultural e religiosa da história."

Panorâmica do vale semi-árido onde foi fundada a cidade: proteção garantida pelas montanhas.

Vista parcial de Petra:
Intercâmbio de bens e idéias com vários povos.
Na arquitetura grandiosa, a única decoração é o colorido natural das pedra.
Petra foi o primeiro entreposto, mais de 2 mil anos atrás, do longo processo mais ou menos organizado de intercâmbio econômico, cultural, tecnológico, religioso, de bens e idéias, que conhecemos hoje como globalização. Instalada estrategicamente numa encruzilhada de rotas das caravanas de camelos que na Antigüidade ligavam o Oriente ao Ocidente, a lendária cidade de pedra rosa-avermelhada, “quase tão antiga quanto o próprio tempo”, é misteriosa como seus construtores, os nabateus. Um povo de origem semita mencionado na Bíblia, beduínos nômades saídos do deserto da atual Arábia Saudita que entre o fim do século 7 e o início do século 6 a.C. migraram para regiões menos agrestes, estabelecendo-se entre o Mar Vermelho e o Mediterrâneo, onde hoje fica a parte sul da Jordânia.
Adorei esta idéia de elegerem as novas 7 maravilhas do mundo. Por isso vou dar uma passadinha em cada uma e deixar registrado aqui um pouco de suas histórias.
Petra foi sem dúvida uma excelente escolha! Tem muita história pra contar e melhor ainda, saber que tudo isso prevalece.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Flávio de Carvalho

Um artista, um arquiteto...

Domingo, 01 de julho de 2007, eu li na Folha de São Paulo, no caderno "Mais" uma reportagem sobre as "7 Maravilhas do Cinema, da Arte, da Literatura, da Arquitetura", entre outros... eleitos pela editora da Folha. Eis que para minha surpresa, na coluna da Arquitetura estava nada menos que a "Casa Modernista de Flávio de Carvalho" construída em Valinhos no ano de 1929, considerada um dos marcos na arquitetura moderna em nosso país, que se encontra em total abandono, embora seja patrimônio tombado desde 1982 pelo Condephaat. Um descaso para nossa cultura...

Deixo aqui minha crítica.


E para vocês saberem um pouco mais sobre esse artista-arquiteto, segue abaixo um texto contando um pouco de sua história.
Sou sua fã!!

"O que é bom para os outros não é para mim."
Flávio de Carvalho

Nasceu em Amparo de Barra Mansa, RJ, 1899
Faleceu em Valinhos, SP, 1973

Flávio de Rezende Carvalho foi um dos nomes que, durante os anos 30, não deixou a peteca da Semana de 22 cair. Arquiteto, engenheiro, cenógrafo, artista plástico, desenhista, antropólogo amador, antropófago... desenvolvia em seus projetos um casamento perfeito entre sensibilidade e racionalidade, arte e ciência, imaginação e realidade. Foi uma vanguarda em pessoa, seja ao lado de Oswald de Andrade no teatro, seja caminhando junto a Gregori Warchavchik na introdução da Arquitetura Moderna no país, ou com Osório César, apoiando a arte dos loucos já nesses tempos, ou ainda realizando suas famigeradas
Experiências. Flávio esteve sempre na linha de frente de um combate iconoclasta que travou durante toda a sua vida.

“A arte que interessa é aquela que procura destruir uma suposta verdade”, definiu certa vez sua postura.

De família aristocrática, viveu entre 1911 e 1922 na Inglaterra, onde se formou em Engenharia Civil, enquanto estudava artes plásticas em um curso noturno da ultra conservadora King Edward Seventh School of Fine Arts. Foi como freqüentador de museus que teve seus primeiros contatos com os vanguardistas europeus. Retornou ao Brasil e não conseguiu se adequar ao emprego nos cobiçados escritórios Ramos de Azevedo. Em 1926 foi trabalhar no Diário da Noite como ilustrador e conheceu o caricaturista do jornal, Di Cavalcanti, que o apresentou ao grupo antropofágico de Oswald e Tarsila, cujos valores lhe influenciariam profundamente. Em seguida, instalou no Instituto de Engenharia um escritório, que lhe valeu também como residência e ateliê.

A década de 30 é inaugurada pela Revolução e o clima eminentemente político que agrega as temáticas dos artistas paulistas parece não se despertar em Flávio. Agora e sempre, sua dedicação é quase que exclusiva ao nu feminino -de um exacerbado erotismo, e ao retrato -baseado na apreensão da psicologia do modelo. Só que é justamente nesta baliza que se emaranharou seu pensamento contestatório. Apresentou seu trabalho pela primeira vez em 1931, no Salão Revolucionário da Escola de Belas Artes, ao lado de pintores como Portinari, Lasar Segall, Cícero Dias, entre outros. Expôs Anteprojeto para Miss Brasil e Pensando, ambas de 1931. Nestes dois trabalhos, as mulheres são captadas pelo artista através de pinceladas densas e desveladas em formas sensuais. Elas são devolvidas ao espectador ameaçadoramente, seja com o olho esquerdo arregalado de uma Miss Brasil negra, seja no ato do “pensar”, premissa de qualquer manifestação de rebeldia. E esses são tempos em que a mulher tampouco tem direito ao voto.

Em 1932, lutou a favor da Constituição na Revolução Paulista. Ainda neste ano, ao lado de Antônio Gomide, Di Cavalcanti e Carlos Prado fundou o Clube dos Artistas Modernos.

Após o fechamento do CAM em 1934, expôs individualmente pela primeira vez. Interditada pela polícia, a mostra só pode prosseguir após interferência judicial. Há muito seu nome freqüentava a imprensa e era sinônimo de confusão. “Herético” era um dos adjetivos mais suaves que a sociedade lhe inculcava.

Em 1947 desenhou a polêmica Série Trágica ou Minha Mãe Morrendo, que lhe rendeu mais uma alcunha, a de “pintor maldito”.

Em 1950 representou o Brasil na Bienal de Veneza. Em 1953, elaborou os figurinos e o cenário para o bailado A Cangaceira, de Camargo Guarnieri. Participou ainda de diversas Bienais de São Paulo, sendo homenageado com sala especial em 1983.

Sua pintura, desenho e escultura de maior qualidade estão permeadas pelas propostas surrealistas e expressionistas, que ganham vida no que ele próprio chamou de “linhas de força psicológicas”. Mas enquanto artista pleno que era, passou praticamente por todas as vanguardas (arquitetura futurista, teatro dadaísta...) e ainda antecipou outras formas de expressão, como por exemplo suas performances -as Experiências.
Assumidamente inspirado em Nietzche e Freud, visava à evolução do homem, que só aconteceria após a superação dos valores ocidentais, morais e religiosos. Seus estudos transdisciplinares ignoravam a lógica da fragmentação dos saberes. A sociedade de seu tempo não conseguiu entender a proposta e decodificou o fenômeno da genialidade como loucura.

Um dos titãs da nossa Modernidade, foi também uma ponte para as práticas libertárias da arte brasileira na década de 50.

Morreu em 1973.

-Texto retirado do IC / FAPESP

quinta-feira, 28 de junho de 2007

O que é Arquitetura para mim...


... sem conceitos teóricos ou influências acadêmicas.
Vamos voltar à memória...

Quando resolvi estudar arquitetura eu queria desenhar casas para as pessoas. Imaginava que o arquiteto projetava somente a "forma" do desenho. Ótimo!
Entrei pra faculdade!

Tudo muito empolgante: os conceitos, as teorias, a arte, a história, os grandes nomes e os trabalhos que se desenvolviam. Então, arquitetura não era somente "projetar" a casa das pessoas em forma de desenho..." Havia algo mais que envolvia questões humanas e sociais. Tanto que nos chamam de "Arquitetos e Urbanistas".

Essa profissão nos torna muito mais do que meros desenhistas ou projetistas, gera pensadores do meio em que habitam.
Criadores de espaços.

Se criamos espaços, é porque alguém irá viver alí: habitar, estudar, trabalhar, caminhar, dirigir, dormir, brincar, etc... Coisas da vida cotidiana. Se são coisas da vida, envolvem seres vivos de toda a natureza. Tanto envolvem quanto modificam todo esse meio de vida. O "modo de vida" das pessoas, animais, vegetais se adaptam ao entorno em que vivem.

Com esse pensamento, chego à idéia de que arquitetura é muito mais complexo do que muitas pessoas ou profissionais imaginam. Não podemos ver as coisas de maneira superficial.

Tudo tem essência...
E torna-se essencial quando trazemos para o nosso dia-a-dia.

Uma cidade, uma rua, uma calçada, uma casa, uma cozinha, um banheiro, uma quarto, uma cama, roupas... Saúde!!!

Saudável...
Arquitetura saudável...

"Uma vida saudável é essencial."



terça-feira, 9 de janeiro de 2007

Vamos falar de Arquitetura??

Trocar idéias, assuntos, notícias, informações e tudo o que for interessante dentro do tema Arquitetura como expressão artística, social e cultural.
Nos falamos em breve!
Abraços saudosos...