quinta-feira, 18 de julho de 2013

Essa tal Construção Civil...

Queira ou não, o que mede nossa economia é a caminhada da construção civil... É ela que rege os rumos da nossa economia.

Pode-se perceber que quando dizemos que o mercado está estagnado, a construção civil está em crise. Pois para-se o ciclo Produtos + Empregos + Renda. 
O aumento na produção da construção civil aumenta significativamente a procura pelos mais variados produtos e serviços utilizados nessa indústria.
Ao mesmo tempo, as pessoa que adquiriram emprego, ou na construção civil ou nas empresas ligadas ao aumento da demanda daquele setor, passam a comprar mais, o que faz com que outras empresas tenham a sua produção elevada, passando a contratar mais pessoas. Isso gera um círculo virtuoso no qual todos saem ganhando.
Veja que interessante:  A Construção Civil "não produz máquinas e equipamentos e nem eleva diretamente a formação técnica das pessoas, mas produz prédios, constrói estradas, portos, aeroportos, casas, escolas, faculdades e mais uma infinidades de tipos de construções que elevam direta ou indiretamente a capacidade de produção da economia. Tudo que esse setor da economia constrói tem uma utilidade muito grande para a economia e para a sociedade."


Logicamente são questionados vários problemas ligados à essa indústria. Questões sociais, culturais e mesmo econômicos (já esse assunto reproduz outra postagem!).
Os incentivos à construção civil são consideráveis para a economia, pois eleva o bem estar da população, oferece melhores condições para as pessoas viverem adequadamente, terem melhores rendimentos e o país mais condições e capacidade de ascender sua produção.
Nosso país, com imensas carências em infraestruturas, desde moradias, estradas, aos mais desfigurados meios de transportes (de pessoas e mercadorias), para os quais a participação da construção civil é fundamental, não se deve duvidar da sua importância e deve-se oferecer a esse significativo ramo da nossa economia, a oportunidades de elevar a sua participação ao mesmo tempo em que se pode transformar o país alcançando um retrato totalmente diferente do que vivemos atualmente.

Existem números e estatísticas que comprovam tudo isso.

Um dos mais importantes, o Custo Unitário Básico (CUB/m2) que "teve origem através da Lei Federal 4.591 de 16 de dezembro de 1964, artigo 54, calculado mediante metodologia da ABNT – NBR 12.721:2006. Seu objetivo é disciplinar o mercado de incorporação imobiliária, servindo como parâmetro na determinação dos custos dos imóveis. Em função da sua credibilidade, o CUB tem sido utilizado como indicador macroeconômico dos custos do setor da construção civil. É o indicador de custos da construção, que demonstra sua relevância e que busca adequar-se a todo o desenvolvimento da construção."

Veja os índices de São Paulo nesse link:
http://www.sindusconsp.com.br/msg2.asp?id=5374f

Todos nós fazemos parte desse ciclo. Perceba que estamos inseridos nessa indústria da construção civil, sempre, pois fazemos parte de um conjunto urbano em que vivemos que se chama Sociedade!




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Referências e informações:

http://www.sindusconsp.com.br/

http://www.piniweb.com.br/portal/assuntos/custos-construcao-civil.asp

http://www.dzai.com.br/franciscocastro/noticia/montanoticia?tv_ntc_id=66538

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Essas grandes cidades...

Aqui, cá e acolá.



"...A cidade é uma estranha senhora
Que hoje sorri e amanhã te devora..."¹

Ultimamente tenho me interessado muito mais pelo assunto Cidade e a sua dinâmica.
Arquitetura não é constituída somente de ostentação e requinte.
Hoje, nós profissionais arquitetos e urbanistas e mesmo nós, cidadãos, precisamos nos preocupar também com as circunstâncias e os rumos de nossas cidades. Que infelizmente, estão cada vez mais caóticas...
Viver numa cidade grande é fazer parte de toda essa desordem, é estar inserido nesse conflito e ser devorado por esse caos, todos os dias, o dia todo. Desde o momento em que despertamos, até o retorno novamente ao provável descanso, em meios à ruídos e poluições, estresses e ansiedades, inércia e atrasos, tráfegos e violências, nossas vidas seguem atormentadas por tudo isso.
E... é isso viver? Queremos vivenciar pra sempre essa desorganização, menosprezo e desapreço à vida urbana?
É possível mudar essa situação? De verdade?!
Afinal, viver na cidade grande sempre foi uma conquista!!
Medelin, Colômbia. Prêmio de cidade mais inovadora do mundo! América Latina...
É possível sim... Mudar, inovar, transformar, planejar... Executar.
Existem atualmente muitos estudos nessa área de planejamento das cidades. Bons projetos, boas ideias e funcionalidade. Porém, lamentavelmente, nossos governantes nunca estão dispostos a desempenhar seus papéis e cumprir com suas ações. Em poucos anos de atividades e exercícios políticos, nossas cidades poderiam ser renovadas. Isso já é comprovado em outros países. Inclusive em nossa América Latina. Exemplo da Colômbia (acessem os links!). Colômbia!!



Mas é preciso que haja cumplicidade entre os governantes. O que um começa, o outro precisa terminar. Em um ou mais mandatos, os seguintes e os demais precisam se comprometer com a cidade e os cidadãos. É a cidade que necessita de renovação e consequentemente os cidadãos ganham.

Há dois meses eu participei e concluí um curso oferecido pelo Ministério das Cidades (nosso Governo Federal), intitulado: "Reabilitação Urbana com foco em área centrais". O objetivo do curso é apresentar novos conceitos de projetos e planejamento para a os grandes centros urbanos. É o Programa Nacional de Capacitação das Cidades.
Achei ótimo o curso! Bons textos, boa bibliografia, boas ideias, em que o Governo Federal está dispondo e que, cabe aos Estados e Municípios se organizarem e executarem.
É simples, é só fazer...
Projetos e bons planejadores nós já temos, só resta CUMPRIR.
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Notas: 
¹ "A cidade ideal", Os Saltimbancos. Extraído como inspiração do Seminário apresentado na disciplina "Ambiente Construído e Comportamento Humano" da FEC-Unicamp. 1º sem. 2013.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

ABNT 15.575 publicada!!

Norma de Desempenho
Nessa terça-feira, 19 de fevereiro de 2013, foi publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, a ABNT NBR 15.575 – Desempenho de Edificações Habitacionais.
Essa Norma entra em vigor no dia 19 de julho de 2013, ou seja, 150 dias após sua publicação, podendo ser exigida a partir desta data nos projetos que forem protocolados para aprovação nos órgãos públicos.
Por isso meus caros colegas de profissão, vamos nos atentar e nos informar corretamente, pois essa Norma introduzirá e reforçará novos conceitos para desempenho acústico, térmico e melhoria da qualidade e da vida útil da construção. 
Pela primeira vez em nosso país, vamos definir como um edifício deve se comportar ao longo do tempo para atender as expectativas dos usuários na qualidade de conforto e principalmente segurança no uso.
Importantíssimo!!

Para saber mais, acessem: 
CBIC - Câmara Brasileira da Indústria da Construção
http://www.cbic.org.br/sala-de-imprensa/noticia/abnt-publica-norma-de-desempenho-15-575-desempenho-de-edificacoes-habitac-0

ABNT - 15.575 
http://www.sinduscon-rio.com.br/doc/Lira_Sinduscon.pdf