quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Serie Arquitetura: Capítulo 1 – Arquitetura Corporativa

A identidade da empresa

Na atualidade, uma das principais importâncias para a estruturação de uma empresa é a busca por uma identidade. Encontrar essa identificação é poder se firmar no espaço empresarial e ser capaz de oferecer aos seus funcionários, conforto, praticidade e funcionalidade e, aos seus clientes, confiança, estabilidade e satisfação.
A Arquitetura Corporativa desempenha função em planejar, projetar e concretizar esses ambientes de trabalho para empresas e escritórios, muitas vezes com um grande número de pessoas e diversas áreas profissionais, como forma de especificar e definir os espaços e funções. É uma maneira de mapear as necessidades da empresa e transformar o local de trabalho oferecendo melhores soluções de layout, circulação, mobiliário ergonômico, conforto acústico e luminotécnico, buscando sempre a funcionalidade do ambiente e o bem estar geral.
Esse tipo de projeto é muito utilizado em empresas de grande porte, que trabalham com o que chamamos de “planta aberta”, podendo também ser desenvolvido em escritórios e ambientes multiprofissionais.


Por que utilizar-se da Arquitetura Corporativa?

Toda empresa requer organização e desempenho. Busca planejamento e inovação.

A Arquitetura Corporativa dentro da profissão da Arquitetura e Urbanismo, traz para o empreendimento a coordenação e setorização dos espaços e suas atividades de forma racional, aperfeiçoando os processos internos da empresa.
Com a criação do projeto arquitetônico, unido ao planejamento e à execução da obra, encontra-se um controle econômico sobre os prazos, os custos operacionais e recursos energéticos.
Além disso, é possível através do projeto prever uma futura expansão dos ambientes de trabalho e serviços, conforme a necessidade da empresa, atendendo e incorporando novas tecnologias.


A Arquitetura Corporativa é uma organização indispensável para uma empresa ou escritório. Estabelece uma perspectiva geral de suas necessidades físicas e funcionais, de relacionamento dos funcionários entre si e com o ambiente, conforme padrões de identidade estabelecidos, com as premissas que gerenciam e orientam o projeto e sua evolução.

E o próximo assunto,  Capítulo 2 - Arquitetura Residencial. 
Afinal, todos nós necessitamos de uma casa!
Até breve.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Série Arquitetura: O Projeto e seu Objetivo

Tipos de Projetos Arquitetônicos












Com a intenção de esclarecer àqueles que pretendem construir, reformar ou mesmo adaptar e reestruturar seus espaços, começo a expor aqui uma sequencia de apresentações de projetos, que estou chamando de Série Arquitetura: O Projeto e seu Objetivo, para mostrar quais são os tipos de programas arquitetônicos, suas finalidades e funções.
Para cada prática da arquitetura, seja residencial, comercial, corporativa, institucional e da saúde, requer um projeto específico e elaborado para cada função.
Quando se pensa num ambiente corporativo por exemplo, pensa-se em um comportamento pessoal e um desempenho do espaço diferente de um ambiente residencial ou até mesmo de um espaço comercial. São atuações distintas que levam a partidos arquitetônicos distintos. Por isso, quero apresentar aos interessados quais são esses tipos de projeto, seu propósito e sua importância de investimento, a fim de se alcançar o autêntico objetivo da Arquitetura, que;

 "...seria, então, toda e qualquer intervenção no meio ambiente criando novos espaços, quase sempre com determinada intenção plástica, para atender a necessidades imediatas ou a expectativas programadas, e caracterizada por aquilo que chamamos de partido. Partido seria uma conseqüência formal derivada de uma série de condicionantes ou de determinantes; seria o resultado físico da intervenção sugerida" (BISELLI, 2011).

E o 1ª Capítulo será sobre Arquitetura Corporativa, para poder mostrar como o ambiente de trabalho, esse espaço que passamos a maior parte do tempo de nossa rotina, exerce em nossa atuação e prática.

* * *

BISELLI, Mario. 2011. Teoria e prática do partido arquitetônico. Vitruvius. Arquitextos. Disponível em: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.134/3974 . Acesso em: 19/02/2014.


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Uso Consciente

Estamos em pleno verão!!
Altas temperaturas, baixa umidade do ar, sol forte, nada de chuva... E para nós que vivemos nas grandes cidades, certamente nos decorre a falta de água e afins. E com isso as concessionárias nos restringem a certos usos e nos submete ao uso consciente de certas operações.
Na atualidade esse uso consciente se faz necessário diariamente. Afinal, nos grandes centros urbanos, qualquer excesso pode acarretar em carência e escassez. É um educar-se constante.
E, pensando nisso, nesse tal "uso consciente" me veio à mente várias questões a respeito... Principalmente porque, atualmente, tudo se dá pelo excesso.
Excesso de trabalho, excesso de despesas, excesso de créditos, excesso de deveres e obrigações, excesso de consumo, excesso de críticas e opiniões, excesso de cansaço, enfim, excesso de "excessos"!!
E consequentemente escassez de tempo e energia física.
Quando pensamos no uso consciente das coisas é importante se pensar em nosso comportamento. Claro, sempre!
O que fazemos com nosso lixo, quanto tempo demoramos no banho, quanto gastamos de água (mesmo que seja para molhar nossas plantas...), se assistimos muita Tv, se usamos muita internet e o quanto consumimos de energia elétrica. Sempre nos cobrando o uso 'correto', ou melhor, consciente de todas as nossas ações.
E se pensarmos hoje, no uso das redes sociais e nas manifestações pessoais, qual será a referência para seu uso consciente??
As pessoas adoram dar opiniões, fazer críticas, se manifestarem politicamente e socialmente, apresentando seus princípios e conceitos, mesmo que não compreendam totalmente o que estão dizendo. Mas, o importante hoje, é se expor.
E qual o uso consciente dessa exposição?

Percebi que estou tão exausta de tantas informações, de tantas manifestações e exteriorizações. Nessa vida contemporânea tudo se torna essencial, fundamental e importante. Será mesmo?? É tudo muito 'de tudo'!!
Devido a tantos excessos, tem me proporcionado uma escassez de disposição, de interesse ou qualquer ânimo para novas ideias e imaginações. Tudo me parece impertinente!
Estou precisando de um tempo... um tempo de tanta informação, um tempo para ponderar sobre o "meu uso consciente" da minha vida. Poder abstrair um pouco dessa universalidade e me concentrar um pouco mais em meu ideal.
Afinal, viver um pouco num mundo imaginário e utópico, não faz mal a ninguém. Essa realidade excessiva esgota...
Sonhar é entregar-se a criatividade e revigora o pensamento!!
Sempre conscientemente ao uso que se vai realizar...