Castelos, típicos de uma sociedade rural, mosteiros e igrejas de paredes grossas, poucas aberturas e interiores escuros, onde o único lugar iluminado é o altar. A arquitetura em pedra vem reforçar a característica de monumentalidade e fortaleza.
Transporte-se... Estamos no Século XI. Europa Medieval...
Tempo do início das Cruzadas, tempo do feudalismo, o tempo em que a única riqueza é a terra.
É nesse momento que surge a Arte Românica, presente na pintura através de imagens religiosas, em que a paisagem desaparece quase por completo, não há profundidade, nem luminosidade, e o tema preferido é a figura de Cristo abençoando e presidindo o mundo. Os elementos decorativos que forravam seus murais com símbolos e figuras narrativas tinham como função doutrinar o povo com episódios bíblicos.
Nessa mesma época, o comércio floresce em proporções nunca imaginadas, tendo como consequência a importância crescente das cidades. Esse motivo e naturalmente outras causas concorrem para o fato de as Catedrais urbanas passarem a ocupar o lugar principal na arquitetura sacra.
Essa arte dita Românica – que completa agora quase 1.000 anos – foi, por assim dizer, redescoberta, visto que por um longo tempo foi desprezada, escondida debaixo de reformas e de outros estilos, ou mesmo ignorada e destruída.
E agora, de volta ao século XXI, terceiro milênio! Progresso contemporâneo e tecnológico onde essa cultura e arte medieval convive e se mescla ao mundo globalizado, nos transportando e nos remetendo à grandiosidade da evolução e história da humanidade.